SFS participa de Campanha nacional de combate a Dengue

30/11/2016 - 08h:00m

Nesta sexta-feira (2) acontece a campanha nacional de mobilização contra o mosquito Aedes Aegypti. Em todo o Brasil serão realizadas ações com o tema “Sexta sem mosquito. Toda Sexta é dia do mutirão nacional de combate”. Em São Francisco do Sul, as ações de enfrentamento e combate ao Aedes ocorrem continuamente e nesta campanha materiais informativos serão distribuídos em toda a rede municipal de saúde. Enquanto as equipes de campo estarão nas ruas desenvolvendo o habitual trabalho que realizam de informação e inspeção.
“Este é o período mais crítico. Com a volta das temperaturas elevadas e também com a incidência de chuvas frequentes, surge novamente a obrigação de inspecionarmos nossas casas e locais de trabalho para evitar que estes se tornem locais favoráveis à proliferação do mosquito Aedes aegypti”, alertou Alexandre Muehlmann, que atua na Vigilância em Saúde.

Cuidados podem evitar a proliferação

O Aedes é o mosquito responsável pela transmissão da Dengue, Febre Chikungunya e do Zika Vírus, que pode ocasionar o nascimento de crianças com microcefalia. “A forma mais eficiente de evitarmos essas doenças é não permitindo que esse mosquito se reproduza. Esse inseto precisa de locais com água limpa e parada, onde coloca seus ovos. Depois disso, suas larvas se desenvolvem e dão origem aos mosquitos que podem transmitir as doenças”, explicou Muehlmann.
De acordo com o vigilante em Saúde, o que mais preocupa os agentes e causam muito risco são os locais que normalmente passam despercebidos e fora da "linha dos olhos", como: calhas e ralos entupidos, lonas plásticas embrulhadas, pequenos recipientes que possam acumular água, lixos plásticos e materiais em desuso, ou em casos muito menos frequentes, piscinas abandonadas ou caixas de água destampadas. Já que qualquer recipiente pode se tornar um possível criadouro.

Trabalho contínuo gera bons resultados

A equipe local do Programa Municipal de Combate a Dengue trabalha de forma continua e ininterrupta no monitoramento de vasta rede de armadilhas, acompanhamento de pontos estratégicos, pesquisa vetorial, delimitação de focos, educação em saúde, atendimento a demanda da população e estabelece parcerias com o setor público e privado.
O município conta com uma rede de cerca de trezentas armadilhas de monitoramento, além de cerca de cem pontos estratégicos visitados quinzenalmente. Qualquer tipo de larva coletada é encaminhada ao laboratório para identificação da espécie. Assim, não há em São Francisco do Sul casos de dengue, zika ou chikungunya, apenas eventuais importados.
Ainda segundo registros da Vigilância em Saúde, apesar de ser uma cidade portuária, litorânea e turística, SFS nunca passou por uma infestação ou risco de infestação pelo Aedes, ou ainda, por surto de doenças transmitidas por este mosquito.
A recomendação é que, no mínimo uma vez por semana, se faça uma busca por possíveis criadouros, eliminando estes objetos ou protegendo o acesso do inseto com telas. “Com o engajamento de toda a população do nosso município conseguiremos nos manter mais um ano distante deste gravíssimo problema de saúde, que já afeta pessoas de várias cidades do Estado que já tiveram surto de dengue”, finalizou Muehlmann.


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