Cultivo e venda de ostras e mexilhões são suspensos em SC

20/10/2017 - 08h:07m

A Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca interditou o cultivo, a extração, a comercialização e o consumo de ostras, vieiras, mexilhões e berbigões em todo o litoral de Santa Catarina nesta quinta-feira (19). O motivo foi a presença de uma toxina paralisante, encontrada na região do litoral de Porto Belo. Em São Francisco do Sul a medida é apenas preventiva.

Segundo o gerente de Pesca, Marcon Machado, essa toxina não foi encontrada no Município, mas por motivo de precaução todo o Estado foi interditado. “Ainda não temos a análise de todas as áreas do Estado, mas os maricultores devem paralisar a comercialização do molusco até termos a certeza de que nossa cidade está livre da toxina”, afirmou.

A toxina paralisante, transmitida pela microalga Alexandrium sp., foi detectada em exames laboratoriais tanto da água quanto de moluscos em cultivo na cidade de Porto Belo. As análises são feitas de 15 em 15 dias e quando ocorre a presença dessas algas é feito de três a quatro dias. Por conta disso, a Secretaria de Estado de Agricultura e da Pesca e a CIDASC, em cumprimento ao Programa Nacional de Controle Higiênico-Sanitário de Moluscos Bivalves (PNCMB), interditou o cultivo. Para acompanhar as análises e as áreas monitoradas acesse o link: http://www.cidasc.sc.gov.br/defesasanitariaanimal/monitoramento-de-algas-nocivas/.

“Santa Catarina é o único Estado que cumpre a legislação e executa o programa, garantindo a segurança dos consumidores desses moluscos. Nosso Estado é o maior produtor de ostras e mariscos do Brasil, representando cerca de 95% da produção nacional”, ressaltou Marcon. Em São Francisco do Sul existem seis parques aquícolas em seis localidades, totalizando 76 áreas aquícolas, são 30 maricultores em plena atividade.

Hoje (20), no Município, estão sendo feitas as coletas dos parques aquícolas pela Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (CIDASC). Os resultados dessas análises vão definir a liberação ou não das interdições no Estado.

(Foto: Epagri/Divulgação)

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