O cultivo, a extração, a comercialização e o consumo de ostras, vieiras, mexilhões e berbigões foi liberado novamente em São Francisco do Sul. Há duas semanas, a Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca tinha suspendido as ações por conta de uma toxina encontrada na região litoral de Porto Belo. A interdição no restante do litoral de Santa Catarina era apenas preventiva.

A toxina paralisante, transmitida pela microalga Alexandrium sp., foi detectada em exames laboratoriais tanto da água quanto de moluscos em cultivo na cidade de Porto Belo. As análises são feitas de 15 em 15 dias e quando ocorre a presença dessas algas é feito de três a quatro dias. Para acompanhar as análises e as áreas monitoradas acesse o link: http://www.cidasc.sc.gov.br/defesasanitariaanimal/monitoramento-de-algas-nocivas/.

Segundo o gerente de Pesca, Marcon Machado, não foi detectada a presença destas algas marinhas em São Francisco do Sul. “Nossa cidade também passou pela análise e obteve a liberação de todo o consumo e comercialização de moluscos. SC é o maior produtor de ostras e mexilhões do Brasil e cumpre protocolos de monitoramento internacionais”, ressaltou.

As análises foram feitas pela Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (CIDASC).

(Foto: Epagri/Divulgação)

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