Questões estéticas, de segurança, de saúde, culturais e econômicas foram abordadas nesta manhã de sexta-feira (18), no gabinete do Executivo Municipal, em relação à situação dos imóveis, públicos ou privados, que se encontram em condições precárias ou de abandono no Centro Histórico.

No aspecto mais emergencial, a Defesa Civil constatou que, pelo menos, dez imóveis necessitam de intervenção mais imediata, do total de 55 vistoriados. Neste caso, medidas cabíveis estão sendo tomadas e os proprietários notificados. Em certos casos, a dificuldade é a de encontrar os donos atuais, haja vista que tem situações em que os mesmos não moram na cidade ou faleceram, por isso também há um trabalho, pelo setor de cadastro, para atualizar os dados.

Na questão da saúde, a preocupação é com os focos e infestações de caramujos africanos e ratos, por isso foram acionados os setores da Vigilância Sanitária e Epidemiologia. Já, pela má conservação dos imóveis o IPHAN e a SEINFRA, através do setor de fiscalização, realizam a notificação dos proprietários.

Em relação aos aspectos sociais e econômicos o plano é estudar a melhor maneira de atrair investidores para, não apenas, a recuperação dos casarões, mas sim também a ocupação. A resolução de entraves jurídico-burocráticos, como falta de inventários ou dívidas tributárias, é um dos pontos que pode dar estímulo a novos projetos e ações.

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