Alguns minutos depois das 16h deste sábado de Carnaval, quando o trio elétrico com a banda Swingaê entrou no percurso da Avenida Brasília, o número de foliões aglomerados no calçadão da Prainha já era considerável. E a quantidade de pessoas só foi aumentando enquanto a festa prosseguia, com a passagem do Bloco da Vagabunda (que continuou o seu desfile até a Praia da Enseada) e do trio elétrico do bloco Até o Pardal Cantar, perto das 22h, quando aproximadamente 10 mil pessoas, segundo estimativa da Secretaria de Turismo de São Francisco do Sul, lotavam a rua, as calçadas, bares e restaurantes do ponto de maior agito da folia francisquense.

Para alguns blocos, a concentração foi nas ruas próximas, como o Belas da Praia, que saiu pelo segundo ano na Prainha e começou a animação em frente ao restaurante Bela Casa, na Rua Minas Gerais. Já os integrantes do bloco Tumorou Leni marcaram encontro na esquina da Rua Manaus, reunindo-se a noite toda em volta do freezer adaptado em um triciclo repleto de cervejas.

E tinha de tudo quanto era tipo no Carnaval da Prainha. Casais com bebês no colo ou nos carrinhos circulavam entre marmanjos barbados vestidos de biquíni e enchimento nos seios; dinossauro ciclista nitidamente descontrolado ao volante e pai e filho caracterizados como o Coringa. 

Mas, sobretudo, foi uma festa democrática que reuniu diversas tribos, muita gente de Joinville, de Jaraguá do Sul, alguns de Curitiba, a maioria de São Chico, é claro, e até um casal perdido de Florianópolis que tentava encontrar o caminho da BR para voltar para casa. E no primeiro ônibus da manhã para o centro, também lotado, os últimos foliões foram quase todos dormindo até serem chamados por alguém mais atento para descerem nos seus pontos no Iperoba, na Reta ou na Almirante Barroso e na Barão do Rio Branco.

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