Vigilância em Saúde já registrou 23 focos de Aedes Aegypti em 2020

07/07/2020 - 14h:58m

O Laboratório de Endemias, na Vigilância em Saúde, é o local em que é realizado o controle do mosquito Aedes Aegypti, transmissor da Dengue, Zika, Chikungunya e Febre Amarela. No local, é feita a verificação e o controle das amostras de larvas de mosquitos, coletadas semanalmente. Durante este ano (2020), São Francisco do Sul registrou, pela primeira vez, seis casos de dengue autóctones, ou seja, a transmissão foi local. Além disso, foram encontrados 23 focos do mosquito. 

Com os dados do monitoramento, a equipe da Vigilância em Saúde alerta sobre a possibilidade de disseminação do mosquito, cenário que nunca ocorreu no município. De acordo com o veterinário da Vigilância em Saúde, Alexandre Muehlmann, São Francisco do Sul, por ser uma cidade portuária e turística, é uma das poucas cidades do país que nunca passou por uma epidemia de dengue, e nem por uma infestação maciça do Aedes Aegypti. “Nós continuamos pedindo a atenção da população para que o município continue sendo um caso de exceção, em termos nacional, e que não venhamos a ter problemas bem desagradáveis como uma epidemia na cidade”, ressalta. 

O município possui um laboratório próprio para análise das larvas. Por conta disso, a Vigilância em Saúde consegue dar uma resposta rápida quando é feita a detecção do Aedes Aegypti.  A coleta das amostras é feita por meio de uma rede de monitoramento de aproximadamente 300 armadilhas. “Os agentes de campo realizam a coleta e encaminham até o laboratório. Depois, é feita a verificação, por meio do microscópio, para saber qual espécie de mosquito foi coletado. Se for detectado um foco, nós delimitamos toda a área que a larva foi encontrada e passamos a estudar mais o local”, explica Muehlmann. 

A Vigilância destaca que, apesar de todo o monitoramento realizado pela equipe do Laboratório de Endemias, o eficaz controle só é feito pela comunidade. A medida recomendada para evitar a disseminação do mosquito, é não permitir que o ele encontre ambientes favoráveis, com água parada, para proliferação. Ou seja, eliminando os criadouros. 

 

Confira algumas das ações que podem ser feitas para evitar a proliferação do Aedes Aegypti:

  • Coloque areia nos pratinhos das plantas para não acumular água;
  • Guarde as garrafas com a boca para baixo;
  • Não mantenha pneus, entulhos e lixo nos quintais;
  • Evite o uso de lonas plásticas, pois elas tendem a acumular água nas dobras;
  • Mantenha caixas d'água bem vedadas;
  • Confira e elimine o acúmulo de água em calhas ou lajes;
  • Coloque telas milimétricas ou pedra brita em caixas de passagem de drenagem;
  • Mantenha piscinas sempre limpas e tratadas ou com proteção de tela.
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