Vigilância sanitária orienta sobre o caramujo africano

14/04/2021 - 13h:23m

O caracol africano (Achatina fulica) é um molusco que foi trazido para o Brasil com a intenção de produção de alimento, substituto ao escargot, porém esses animais foram liberados no ambiente e se proliferou rapidamente, tornando uma praga, estando amplamente distribuído no país e em diversas partes do mundo. 

É um caracol terrestre de concha escura com manchas claras, alongada e cônica, podendo pesar até 200 gramas, sendo muito prolifero, consumindo diversos tipos de alimentos, resistente a condições climáticas e praticamente sem predadores em ambiente urbano, torna sua ocorrência acentuada ao longo dos municípios, sendo mais comum sua observação em dias úmidos e com pouca incidência solar, assim como no período noturno. 

Este caracol, assim como outras espécies de moluscos, pode ser hospedeiro de parasitas de importância em saúde, por isso se recomenda atenção ao manusear tais animais, assim como higienização de frutas e verduras.  
As medidas de controle recomendadas são a limpeza, conservação e manutenção dos lotes e terrenos, evitando excesso de vegetação, mato alto e não permitir lixo, entulhos e dejetos nestes locais, sendo o cuidado com o ambiente o principal fator para reduzir a população do caracol africano.  

Como medida complementar é indicado a catação manual, tanto do caracol quanto de seus ovos (bolinhas brancas no solo), com uso de luva ou similar de proteção, podendo dispor estes em sacolas plásticas reforçadas e duplas, com quebra das conchas e destinada à coleta de lixo em horário próximo da coleta. Em quantidades maiores pode ser feita incineração ou enterrados em valas profundas com cal. Não é recomendado o uso de sal, pois contamina o solo, assim como o uso de produtos químicos lesmicidas, os quais devem ter seu uso muito bem avaliado.

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