Projeto de monitoramento costeiro CoastSnapSC solicita a colaboração da comunidade com o envio de imagens de registros na Prainha
A Secretaria Municipal de Meio Ambiente, verificou na última quarta-feira (14), ao lado do professor e coordenador da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Pedro de Souza Pereira, e equipe, o projeto de monitoramento costeiro CoastSnapSC, instalado na Prainha, em São Francisco do Sul, desde novembro de 2022. A estação encontra-se na Av. Brasília no canto esquerdo da praia, em frente à rua Curitiba.
O objetivo dessas estações é monitorar a linha de costa e a morfologia do ambiente, sobretudo o comportamento dos bancos arenosos e as correntes de retorno nas praias.
O Programa de Pós-Graduação em Oceanografia da Universidade Federal de Santa Catarina (PPGOceano/UFSC), por meio do projeto de monitoramento costeiro CoastSnapSC, solicita a colaboração da comunidade com o envio de imagens de registros na Prainha em São Francisco do Sul, com o uso da hashtag CoastSnapSC (#CoastSnapSC) nas fotografias. Para contribuir ao programa é simples, basta que a comunidade usuária da praia ao encontrar a plataforma posicione o celular com sua câmera na posição indicada e depois envie a foto em alguma rede social ali indicada ou pelo WhatsApp do monitoramento: 48 9181-8250
Baseado em técnicas clássicas de sensoriamento remoto, o sistema existe em mais de 33 plataformas de observações espalhadas pelo mundo. Concebido em uma época em que a conexão entre as pessoas e as informações estão além do contato direto, em uma dimensão digital, o CoastSnap usa as redes sociais para coletar dados da posição da linha de costa e morfologia da zona de surfe por meio de imagens.
Por meio destas plataformas de observações é possível compreender a dinâmica da linha de costa em praias do estado de Santa Catarina que já apresentam problemas de erosão costeira e consequente perda da biodiversidade e qualidade de vida. Ao todo são 11 estações distribuídas em SC. Os dados coletados são divulgados nas redes sociais e em relatórios mensais, com eles é possível verificar as tendências locais de erosão e acresção, dados que podem subsidiar soluções a estes problemas. Espera-se com isso discutir a variabilidade temporal da linha de costa nas praias em estudo em escala semanais, sazonais e anuais. Esses dados têm fundamental importância na adequada gestão da costa e consequente preservação do patrimônio público.
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