Galpão da reciclagem mais perto de virar realidade
O secretário de Meio Ambiente, Gabriel Daniel Conorath, se reuniu com catadores de material reciclável, hoje (5) à tarde, para uma reunião de treinamento, além de atualizá-los sobre o projeto de criação de uma cooperativa de reciclagem para as famílias que atuam nessa área em São Francisco do Sul.
O trabalho com catadores, que já envolve 11 famílias, começou em 2017 e vem sendo desenvolvido para profissionalizar a atividade. Além da criação da cooperativa, com a formalização de CNPJ para possibilitar que parcerias sejam firmadas, bem como a captação de recursos externos, um galpão de reciclagem será construído. O Conselho Municipal de Meio Ambiente já liberou R$ 170 mil para a construção da estrutura que terá 500m2, e ficará sediado na Reta.
No próximo dia 10, às 19h, acontecerá uma reunião na Escola Franklin de Oliveira, organizada pela Associação de Moradores da Reta, para explicar aos moradores como vai funcionar o galpão. “O nosso objetivo com este encontro é tranquilizar as famílias da localidade de que a construção deste espaço irá organizar o trabalho. Queremos que todo o material reciclável deixe de ir para a casa dos catadores e tenha um local mais adequado e profissional para o exercício deste trabalho. Estamos falando não só de contribuição para a preservação do meio ambiente, mas, também, de geração de emprego e renda a famílias do município”, destaca Conorath.
Embora ainda não esteja formalizada, a cooperativa já conta com parceiros interessados em trabalhar em conjunto. É o caso do Samae, que prestará apoio, e da Tetra Pak, maior empresa do mundo em soluções de processamento e envase de alimentos, que tem conceitos ecologicamente corretos como compromisso. Representante da Tetra Pak confirmou presença na reunião do dia 10 em que fará uma apresentação, pois a empresa trabalha com várias cooperativas de reciclagem de materiais em todo o estado e a intenção é que o trabalho seja desenvolvido também em São Francisco do Sul.
No vídeo de treinamento apresentado hoje, feito pela Cempre (Compromisso Empresarial para Reciclagem), os catadores puderam conhecer um pouco mais sobre como participar de uma cooperativa é importante nesse segmento. “A cooperativa vai organizar e estruturar o que fazemos hoje. É da reciclagem que sobrevivo, que me visto, que dou estudo para os meus filhos, é de onde tiro o sustento do meu dia a dia. Portanto, este projeto é muito bom para minha família”, frisa o catador Marcelo Mafra.
